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Amamentação: mais saúde, proteção e desenvolvimento cerebral para as crianças


Alimenta, nutre, protege contra doenças, melhora o desenvolvimento cerebral, evita a obesidade e problemas como otites e infecções respiratórias: a amamentação é um banquete completo para as crianças e ainda precisa de espaço para que as mães entendam a importância do ato de amamentar para a vida do filho. O Dia Mundial da Amamentação é celebrado em 1° agosto e a data é essencial para demonstrar os benefícios do leite materno.

A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) alerta para a necessidade de amamentar exclusivamente o recém-nascido até os seis meses de vida. Após, incluir novos alimentos, mas não retirar o leite materno da dieta do bebê. O ideal é seguir com a amamentação até os 24 meses.

- O leite materno é considerado o alimento ideal para crianças. Existe um conjunto de evidências que comprova isso, pois a amamentação previne uma série de doenças agudas e crônicas. Crianças que foram amamentadas adequadamente têm 25% menos de chances de serem obesas, comparando com alguém que não foi. Além disso, evita diarreia crônica e aguda, infecções respiratórias, otite aguda e crônica. Na escola, o pequeno que recebeu leite materno tem menor risco de ter alguma enfermidade - salienta a nutróloga da SPRS, Cláudia Hallal Gazal.

Dia Mundial da Amamentação 2017 SPRS

A médica associada da SPRS e presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, Elsa Regina Justo Giugliani, lembra que o leque de benefícios da amamentação é extenso.

- Existe comprovação científica de que o leite materno faz com que as crianças morram menos e sejam mais saudáveis e inteligentes. Um estudo já mostrou que o QI das crianças que recebem o leite humano é maior do que das que não recebem. Hoje, sabemos que a flora intestinal dos pequenos tem uma ligação com o desenvolvimento cerebral. Então, uma flora saudável e protetiva faz com que o desenvolvimento cerebral seja mais evoluído - explica Elsa Regina Justo Giugliani.

A médica salienta que o impacto da amamentação é de dose-dependência, ou seja, quanto mais tempo a criança tiver contato com o leite materno, mais protegida estará.

- Se a criança for amamentada por três dias, já é melhor do que uma criança que nunca recebeu leite materno, assim como aquela que mamou por um mês estará mais protegida do que aquela que mamou por três dias. Então, quanto mais tempo houver essa relação com a mãe, melhor para o bebê e também para a mulher, pois a amamentação diminui, também, a chance de câncer de mama - relata.

Quando o bebê chega aos seis meses, é indicado que sejam incluídos novos alimentos na dieta. Aos poucos, uma rotina vai se formando. As pediatras avaliam que o ideal é dar uma fruta na metade da manhã, almoço ao meio dia e outra fruta na metade da tarde. Depois desses horários definidos, a amamentação é livre e indicada sempre que possível até os 24 meses de vida.

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Redação: Mariana da Rosa
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