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Sociedade de Pediatria do RS celebra início da vacinação em crianças


O aspecto segurança da vacina é o mais importante a ser esclarecido no cenário atual em que inicia a vacinação nas crianças. O médico pediatra associado da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Fabrizio Motta, destaca que todo medicamento que é iniciado o seu uso, passou pelo que é chamado de estudos da fase 3 e, por conta disso, não há nenhum motivo para os pais terem preocupação.
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“Quando se chega nesta fase, há uma segurança de que eventos adversos são raríssimos. As pessoas se perguntam por que houve agilidade nas vacinas da COVID? A maior dificuldade nesses trabalhos é sempre conseguir mobilizar pessoas para os estudos. Porém com a pandemia a população se voluntariou e foi possível atingir índices tão altos, tanto no caso de adultos como no caso de crianças. Não existe mais nenhuma dúvida de segurança da vacina”, explica.

A outra preocupação dos pais são possíveis reações. A dor no braço é uma característica que deve estar presente, mas até mesmo em menor intensidade do que nos adultos.

“Temos a experiência dos Estados Unidos onde foram aplicadas mais de 8 milhões de doses nessa faixa etária, e 98% das reações foram leves. A criança pode ficar um pouco mais prostrada no primeiro dia, mas é algo que os pais estão já acostumados por conta de outras vacinas”, completou.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) inicia nesta segunda-feira (17 de janeiro) a distribuição de 59,1 mil doses de vacinas da Pfizer contra o coronavírus para uso pediátrico, referentes ao primeiro lote entregue pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (14). Segundo a SES, a distribuição será feita aos municípios entre segunda e terça-feira (18). A imunização de crianças entre 5 e 11 anos se inicia na quarta-feira (19) em todo o Rio Grande do Sul.

Por orientação do Ministério da Saúde, o primeiro grupo contemplado com a aplicação do imunizante é o de meninos e meninas entre 5 e 11 anos com comorbidades – como diabetes, hipertensão, imunodeficiência e asma – ou deficiência permanente. No segundo, estão crianças indígenas e quilombolas; no terceiro, aquelas que vivem com pessoas com alto risco para evolução grave de COVID-19; e, no quarto, crianças sem comorbidades por ordem decrescente de idade.
 

Redação: Marcelo Matusiak
PlayPress Assessoria de Imprensa
Foto: Freepik

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