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Traumatismo craniano em crianças: a importância da família


As principais causas de traumatismo cranioencefálico (TCE) estão relacionadas a acidentes automobilísticos e quedas por falta de orientação ou supervisão, sendo os acidentes mais frequentes em pediatria, e em vários países já é considerado um problema de saúde pública. O tema preocupa a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul que alerta os pais para manterem uma atenção permanente sobre seus filhos.

De acordo com a pediatra intensivista do HCPA e Coordenadora da UTI do Trauma Pediátrico (UTI PED) do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS), Luciana Gil Barcellos, a melhor solução está na prevenção.

“Existem traumas que vão desde o tocotraumatismo (lesões produzidas no feto durante o trabalho de parto) aos acidentes automobilísticos. Crianças menores, infelizmente em muitos casos são vítimas dos maus tratos e negligência causados até pelos próprios familiares. Não existe cuidado e reabilitação sem a participação da família, principalmente quando se trata de orientações e intervenções direcionadas à pessoa em reabilitação. A família traz consigo conhecimentos sobre o paciente e seu cotidiano”, destaca.

Entre as principais estratégias para evitar o traumatismo craniano estão o uso de capacetes para o ciclismo, skate, patins, hipismo. Evitar superfícies lisas e usar brinquedos com peso reduzido nos locais de recreação também são importantes. A recomendação para evitar quedas é colocar redes ou barras nas janelas, não utilizar andadores, evitar lajes ou vãos livres altos e portões próximos a escadas.


Redação: Fernanda Calegaro e Marcelo Matusiak
PlayPress Assessoria de Imprensa

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