Representantes das 43 Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal do Rio Grande do Sul e pediatras que também atendem por convênio privado participaram, na sexta-feira (14/09), do Encontro de Neonatologia: Triagem Neonatal. O evento teve como objetivo debater os desafios e dificuldades de atendimento em casos de alteração no teste do pezinho.
- O SUS conta com uma estrutura de busca ativa do bebê para o imediato atendimento quando o exame do recém-nascido aponta alguma modificação. Nos demais serviços de saúde ainda não há um fluxo de atendimento e tratamento a estes casos. Muitas vezes, o profissional precisa tomar uma decisão rápida, pois há doenças em que o tratamento deve iniciar nos primeiros quinze dias de vida – explicou a diretora da SPRS e coordenadora do evento, Celia Magalhães.
A médica relata que, anualmente, nascem no Rio Grande do Sul em média 140 mil crianças. Destas, 110 mil são atendidas pelo SUS, enquanto as demais são por convênio e serviços particulares. O desafio, portanto, é inserir estes pacientes dentro de uma política conjunta de Triagem Neonatal no RS.
Para garantir que o debate atendesse todas as áreas envolvidas, também foram convidados todos os laboratórios privados que fazem o Teste do Pezinho.
Redação e fotos: Francine Malessa
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