Diante do aumento na incidência de casos de coqueluche observados no estado desde 2017, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde do RS (CEVS) está reforçando a necessidade de medidas de controle a serem tomadas mediante identificação de um caso suspeito.

As medidas recomendadas pelo CEVS/RS são as seguintes:

VACINAÇÃO
– Completar esquema de vacinação de todos os comunicantes (familiares e escolares) menores de 7 anos com esquema incompleto ou desconhecido: vacina Pentavalente / DTP;
– Gestantes a partir da 20ª semana de gestação ou no puerpério (até 45 dias após o parto): vacina dTpa.

QUIMIOPROFILAXIA
Primeira Escolha: azitromicina, conforme posologia por faixa-etária, por 5 dias, em:
– Todas as crianças abaixo de 1 ano, independente da situação vacinal;
– Crianças entre 1 e 7 anos com esquema vacinal incompleto ou desconhecido (que tenham menos de 4 doses de DTP/Penta);
– Gestantes no último trimestre de gestação, indicar também a vacinação com dTpa;
– Maiores de 7 anos e adultos que tiveram contato íntimo e prolongado com caso suspeito de
coqueluche.

Salienta-se a importância da quimioprofilaxia para maiores de 7 anos, com contato íntimos e
prolongado com o caso e que trabalham com pessoas vulneráveis (crianças menores de 1 ano,
pessoas com imunossupressão, doença crônica, gestantes).

O Dr. Benjamin Roitman, médico pediatra coordenador da Equipe de Doenças Transmissíveis/CGVS da Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, e diretor da SPRS, ressalta a importância desta medida – “O profissional que atende deve orientar e prescrever, se for indicado, o quimioterápico (azitromicina) para os maiores de 7 anos e adultos contactantes com caso suspeito de coqueluche, seguindo a orientação do CEVS e Ministério da Saúde”.

Acompanhe maiores informações acessando o documento do CEVS/RS “Vigilância Epidemiológica da Coqueluche 2018 - Orientações em relação à quimioprofilaxia” clicando aqui.