O surto de toxoplasmose em Santa Maria (RS) deixou pais preocupados sobre uma possível proliferação da doença em todo estado. No entanto, de acordo com a infectologista associada da Sociedade de Pediatria do RS (SPRS), Maria Clara da Silva Valadão, não existe motivo para pânico.
- O principal problema da toxoplasmose é com a gestante, que pode transmitir para o seu bebê. Além disso, pessoas imunodeprimidas também podem correr algum perigo. Neste quadro, talvez crianças com menos de um ano devem ter um cuidado especial dos pais. Este público infantil geralmente não come comidas cruas ou verduras mal lavadas, então correm menos riscos de contrair a toxoplasmose. Ressalto que mães que estão amamentando não passam para os filhos através do leite materno – explica.
Crianças maiores que contraírem a doença terão sintomas semelhantes à gripe, mas sem perigo. Segundo a infectologista, na maioria dos casos, nem é necessário tratamento, pois a doença não permanece no corpo. Apenas crianças que apresentarem problemas na visão é que devem receber atendimento médico.
Outro destaque da pediatra é que a toxoplasmose não é transmitida entre as pessoas, apenas através de alimentos contaminados, ou do contato com fezes de gatos contaminados. Para manter a doença longe, é preciso lavar bem os alimentos e evitar comer carne crua.
Redação: Mariana da Rosa
Foto: Marcelo Matusiak
PlayPress Assessoria de Imprensa
Endereço da Sociedade de Pediatria do RS
Av. Carlos Gomes, 328 - Sala 305 - Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil
CEP 90480-000 - Fone: (51) 3328.6337 - Fax: (51) 3328.4062
E-mail: sprs@sprs.com.br