A Diretoria da SPRS reuniu-se com o Secretário Estadual da Saúde, Ciro Simoni, no último dia 18 de janeiro, levando ao novo governo sugestões para a política de saúde materno-infantil no estado.

Tais sugestões, entregues a título de colaboração e de aproximação com a Secretaria, são frutos das discussões internas da SPRS, dos congressos e dos encontros técnicos.

Conforme relata o Dr. Carlos Eduardo Nery Paes, o Secretário da Saúde mostrou-se bastante receptivo à colaboração da SPRS. O Secretário manifestou o reconhecimento da importância do pediatra nas Equipes de Saúde da Família (ESF) e diz-se favorável à rediscussão dos papéis e atribuições dos profissionais que compõem as ESF.

No documento entregue na audiência, a SPRS apresenta propostas concretas que visam melhorar a expectativa e a qualidade de vida das crianças e adolescentes. Entre as propostas, estão ações para reduzir a mortalidade infantil através do investimento na qualidade da assistência ao pré-natal e ao parto, e ainda na sobrevivência dos recém-nascidos de muito baixo peso após a alta hospitalar. Propõe, ainda, a realização de partos em hospitais que tenham o acompanhamento de pediatras e obstetras em todas as situações, e disponibiliza a SPRS para parceria na capacitação de pessoal, através dos seus cursos de reanimação neonatal.

O documento defende também a participação do médico pediatra nas Equipes de Saúde da Família, porque é o profissional ideal em nível de medicina geral e comunitária para o atendimento de crianças e jovens, do nascimento até os 20 anos de idade.

O presidente da SPRS, José Paulo Ferreira, avaliou a audiência como muito positiva. “Foi um ótimo encontro, que marcou a aproximação da SPRS com a Secretaria Estadual da Saúde. Levamos nossas sugestões ao Secretário Ciro Simoni para mostrar o nosso compromisso como entidade profissional, e também para dizer que somos parceiros nas ações que visam ao bem-estar das crianças e adolescentes. Precisamos avançar no atendimento de puericultura e no atendimento especializado para crianças e adolescentes gaúchos. E esta é a função do Pediatra, da qual não podemos abrir mão.” – explica José Paulo, confirmando a boa receptividade por parte do Secretário.