O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (24/11/2015) que já foram notificados 739 casos suspeitos de microcefalia em 160 cidades de nove estados do país. A principal hipótese para o surto continua sendo o contágio por zika vírus – identificado no Brasil pela primeira vez no mês de abril. A microcefalia faz com que o bebê nasça com o crânio menor do que o normal.
O maior número de ocorrências foi em Pernambuco, com 487 casos suspeitos. Os outros estados com mais registros são Paraíba (96), Sergipe (54), Rio Grande do Norte (47), Piauí (27), Alagoas (10), Ceará (9), Bahia (8) e Goiás (1). Há uma morte sendo investigada, no Rio Grande do Norte. Até o dia 16 de novembro, quando foi divulgado o último boletim, havia 399 casos, em sete estados.
O aumento dos casos de microcefalia e a hipótese de uma relação com o vírus foram comunicados à Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/ONU), na semana passada. O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue e da chikungunya.
SPRS convoca participação dos pediatras
Em virtude do aumento na incidência de detecção de microcefalia em recém-nascidos no Nordeste e a forte suspeita da relação destes casos com a introdução recente do Zika vírus no Brasil, a SPRS considera fundamental a participação dos pediatras na investigação e contenção deste surto.
Para a entidade, ainda não há como prever se o Rio Grande do Sul será afetado, porém, caso se confirme a relação entre microcefalia e o Zika vírus, o estado apresenta infestação pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
Acompanhe os procedimentos a serem adotados em caso de detecção de microcefalia na Nota Informativa e também o Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância Epidemiológica / Secretaria de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde.
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