Fenômeno é comum, mas não por isso deve deixar de ser observado com atenção por pais e médicos
A doença da icterícia, conhecida popularmente como "amarelão" passa no Brasil por um fenômeno diferenciado. Por ser considerada "comum demais", muitas vezes acontece o descuido no tratamento e para evitar isso, foi colocado em prática a campanha nacional do Alerta Amarelo. A icterícia pode ser caracterizada como a cor amarela da pele e do branco dos olhos que é causada pelo excesso de bilirrubina no sangue. Normalmente aparece ao redor do segundo ou terceiro dia de vida, e por isso a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul alerta sobre a importância do encaminhamento precoce do paciente, para que aumentem as chances do tratamento.
- Queremos alertar não só os pais, mas profissionais da saúde de atenção básica como enfermeiros e pediatras. Se o "amarelão" persiste por mais de 14 dias não podemos considerar mais um caso fisiológico. Essa criança precisa ser avaliada e ter urina e fezes analisadas. Se estiverem esbranquiçadas pode estar ocorrendo algo errado - explicou a médica gastroenterologista pediátrica, chefe da Unidade de Pediatria do Hospital Base, no Distrito Federal, Elisa Carvalho.
A icterícia está presente em aproximadamente 60 a 80% dos bebês recém-nascidos, e por isso muitas vezes é negligenciada.
- Isso ocorre porque causas frequentes como a icterícia fisiológica e do leite materno melhoram sozinhas - completou.
Segundo trabalho publicado em 2010, no qual foram analisados vários estados brasileiros, foi constatado que o tratamento era tardio.
Redação: Suamy Sejanes
Foto: Marcelo Matusiak
PlayPress Assessoria de Imprensa
Endereço da Sociedade de Pediatria do RS
Av. Carlos Gomes, 328 - Sala 305 - Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil
CEP 90480-000 - Fone: (51) 3328.6337 - Fax: (51) 3328.4062
E-mail: sprs@sprs.com.br