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Pais devem ter cuidados na hora de comprar brinquedos para o Dia das Crianças

O Dia da Criança se aproxima e iniciam os preparativos para a compra dos brinquedos desejados por filhos, sobrinhos, netos e afilhados. Muitas vezes a criança é questionada sobre o que quer, mas só isto não é suficiente para dar o presente certo. A publicidade e programas de televisão conseguem ser uma fonte muito grande de ideias para os pequenos, mas o que preocupa os pediatras são os riscos que a criança tem por ganhar um presente não indicado para a sua faixa etária.

Conforme a pediatra membro da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Lúcia Diehl da Silva, o maior perigo se abriga em brinquedos com peças de fácil remoção, principalmente relacionado estes objetos a bebês e crianças pequenas.
- Peças de aproximadamente dois centímetros já são suficientes para fazer uma criança engasgar e sufocar. Por isso, é essencial este cuidado. Além disso, é necessário tomar precauções com presentes como bicicletas, skates e patinetes. A partir dos 3 anos, uma criança pode ter a primeira bicicleta com rodinhas, mas sempre utilizando itens de segurança indicados - explica.
Há alguns lembretes indicados por pediatras para os presentes. Para bebês menores de 18 meses os brinquedos devem ter peças grandes que não possam ser engolidas, devem ser leves para manusear, sem pontas ou bordas afiadas e ter cores vivas.
Para crianças entre 3 e 6 anos, é importante manter um mundo particular com um brinquedo favorito, que lhe dê a sensação de segurança e companhia. Uma boneca ou um ursinho de pelúcia ajudam muitas crianças a superarem momentos difíceis de sua vida infantil.
Para os pequenos entre 6 e 9 anos, os jogos eletrônicos dirigidos a esta faixa etária classificados como "educativos" são indicados, e atraem muita atenção. Eles são criados para ajudar as crianças no aprendizado de conceitos específicos através de desafios como formar palavras, igualar letras do alfabeto com objetos diversos ou até aprender a manejar dinheiro brincando com notas e moedas. Além disso, muitos jogos oferecem níveis progressivos de dificuldade e ajudam a desenvolver habilidade e coordenação, além de uma compreensão do significado da estratégia no relacionamento humano, em geral através da competição. No quesito jogos eletrônicos, a pediatra Lúcia Diehl ressalta a importância do não incentivo à violência, tratando somente com jogos destinados à faixa etária do jogador.

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