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Pediatras alertam sobre riscos de acidentes com crianças

Durante o verão, afogamentos e queimaduras provocadas por exposição prolongada ao sol representam os principais riscos à vida de crianças e bebês. A regra fundamental é criar as condições que não permitam que o acidente aconteça, ou seja, criar o ambiente seguro e, evidentemente, orientar, ensinar, e proibir se necessário. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul alerta que a falta de informação e ausência de uma cultura de prevenção por parte dos pais ou responsáveis são os fatores que acarretam esses acidentes.

Essas ocorrências se relacionam ao fato de não ser tomada uma atitude consciente de prevenção, cultura do "eu faço como acho, pois o filho é meu" - afirma o vice-presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Marcelo Pavese Porto.

Pela gravidade do assunto para evitar o risco de afogamentos, a entidade alerta que nunca crianças pequenas nunca devem ser deixadas brincando sozinhas em banheiras, piscinas de plástico, rios e açudes. É fundamental cercar todo e qualquer tipo de piscina, manter vigilância permanente e "ao alcance do braço" e estimular o uso de boias e coletes salva-vidas (sempre com vigilância, acompanhamento). Os pais também não devem superestimar a capacidade e habilidade dos pequenos em nadar.

O responsável precisa orientar a criança sobre o risco de lesões e até mesmo de óbito. Acima de tudo é necessário conversar, ensinar e bronquear se preciso - enfatizou Marcelo Porto.

No caso de queimaduras provocadas pelo sol, é preciso limitar o tempo de exposição, utilizar bonés para proteger a cabeça e não levar crianças com menos de um ano para a beira da praia. Também é fundamental o uso contínuo do protetor solar.

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