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Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul apoia campanha pelo fim do uso de "andadores"

Com pelo menos um caso de traumatismo para cada 3 crianças que usam o andador se transformou em um grande vilão no desenvolvimento infantil e seu uso é condenado pelos médicos. A campanha foi desenvolvida pela Sociedade Brasileira de Pediatria e conta com o apoio da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul.

- Apesar do assunto vir à tona agora, a contra-indicação sempre existiu. Como acontecem muitos acidentes domésticos é preciso um alerta com mais força - alerta a presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Patrícia Miranda do Lago.

Até hoje a venda de andadores só foi proibida no Canadá. Exceto nesse país, os fabricantes estão autorizados a comercializarem o produto, mesmo havendo alertas da Academia Americana de Pediatria e da Academia Europeia de Pediatria. O esforço, portanto, é sensibilizar que os pais não comprem o andador.

- O que a família precisa entender é que o andador não tem vantagens e ainda traz problemas, porque o bebê aprende a caminhar de uma forma errada. O certo é ele engatinhar e depois começar a caminhar se apoiando nas paredes - completa Patrícia.

O outro agravante do uso do andador é que ele dá uma liberdade ao bebê em idades inadequadas. Isso causa, muitas vezes quedas em piscinas ou escadas. Ao usar o andador, o bebê também acaba caminhando na ponta dos pés, o que prejudica o aprendizado da caminhada já que o correto é o pé encostar com a sola de forma completa no piso.

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