Iniciando as palestras do período da tarde no segundo dia do XVI Congresso Gaúcho de Atualização em Pediatria, realizado pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, a conferência “Dengue, como pensar e como manejar’’ abordou a ocorrência da dengue em crianças e como lidar com a doença, um tema muito presente na realidade atual e que chamou a atenção dos participantes.
A conferência foi realizada pelo médico Juarez Cunha, pediatra e intensivista pediátrico, com a coordenação de Benjamin Roitman. Juarez Cunha ressaltou a importância de estar atento aos sinais e sintomas de dengue nas crianças, que podem apresentar síndrome febril clássica viral ou sinais e sintomas inespecíficos, como sonolência, adinamia, vômitos, diarreia e recusa de alimentação e de líquidos, além da possibilidade de serem assintomáticas, o que torna o diagnóstico mais desafiador.
Como tratamento, é necessária a hidratação oral, orientando o paciente e o cuidador para a ingestão de soro para a reidratação oral e a ingestão de água, sucos e chás. O volume de ingestão de líquidos varia conforme o peso da criança e com a gravidade do caso.
Como sinais de melhora, o pediatra afirma que há a ausência de febre por 24 horas, a melhora visível do quadro clínico, o hematócrito normal e estável por 24 horas e as plaquetas em elevação.
Atualmente as vacinas existentes não estão disponíveis para toda a população, sendo necessário o uso de repelentes para prevenir a doença.
‘’É fundamental a sensibilização dos profissionais para o reconhecimento da dengue e a capacitação para as condutas terapêuticas adequadas, porque isso salva vidas’’, finaliza Juarez Cunha.
Redação: Marcelo Roxo Matusiak
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Foto: Marcos Silva Matte
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