Novembro é considerado o mês internacional de sensibilização para a prematuridade, sendo reconhecido mundialmente como “Novembro Roxo”. A cor simboliza a sensibilidade e a individualidade, características que são muito peculiares aos bebês prematuros. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul apoia a campanha de prevenção da prematuridade que atinge 340 mil bebês brasileiros todos os anos. O Brasil tem em torno de 12,5% de nascimentos prematuros, sendo que em algumas regiões, pode atingir até 18%.

“As causas de partos prematuros são diversas e envolvem fatores que podem ser prevenidos, e outros não. Dentre os fatores controláveis estão: tabagismo, idade materna (idade materna acima de 35 anos e abaixo de 17 anos, aumentam o risco), infecções, e outras. Portanto, a assistência pré-natal é fundamental para diminuirmos o risco”, afirma o médico integrante da diretoria executiva e coordenador do Programa de Reanimação Neonatal da SPRS, Marcelo Pavese Porto.

Quais são os processos envolvidos com um bebê que nasce prematuro?

Segundo o pediatra, a prematuridade se divide em: prematuro tardio (entre 34 e 36 semanas e 6 dias); moderado (entre 32 e 36 semanas); muito prematuro (entre 28 e 31 semanas) e prematuro extremo.

Controle do peso e alta hospitalar

Quanto ao peso de nascimento, denominam-se os bebês com menos de 2,5 kg como baixo peso, muito baixo peso os com menos de 1,5 kg, e extremo baixo peso aqueles com peso menor que 1 kg. Como regra geral, todos os sistemas são imaturos e estão em formação; há problemas ligados ao sistema respiratório, ao sistema imune, dificuldades alimentares, que são tanto maiores, quanto menor for a idade gestacional. Os cuidados envolvem suporte respiratório, suporte nutricional, cuidados com a manutenção da temperatura, prevenção de infecções, cuidados com o desenvolvimento neuropsicomotor e mais ainda, cuidados com o vínculo com a mãe e a família.

O bebê prematuro estará pronto para ter alta quando estiver suficientemente desenvolvido e for capaz de manter a temperatura corporal adequadamente e de ser alimentado por via oral.
 

Redação: Marcelo Matusiak
PlayPress Assessoria de Imprensa