O Ministério da Saúde confirmou a aplicação da CoronaVac em crianças deste público-alvo. A aplicação será incluída no calendário de vacinações do Plano Nacional de Imunizações (PNI). A orientação da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul é para que os pais busquem a vacina como forma de proteção dos seus filhos assim que ela estiver disponível nos postos de saúde.
“A liberação pela ANVISA é uma boa notícia porque há um número bastante elevado de infecções respiratórias, e que têm levado à superlotação de nossas emergências pediátricas. É claro que existem outros vírus que também são responsáveis por isso, mas cabe salientar que dois são considerados imunopreviníveis (que pode ser evitados ao aplicar a vacina): um deles é o Influenza, causador da gripe, que infelizmente não atingimos a cobertura vacinal desejável. O outro é justamente o da COVID, que já havia vacinas licenciadas para uso a partir de 5 anos, e que agora atinge este novo público”, explicou o médico e membro do Comitê de Infectologia da SPRS, Juarez Cunha.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES/RS) ainda não há previsão sobre quando os municípios poderão iniciar a vacinação do novo público-alvo.
“É uma estratégia importante para reduzir a necessidade de internações, de visitas às emergências e evitar casos mais graves de internação pediátrica, ou mesmo o óbito”, completou Juarez.
O médico finaliza com o alerta importante de que há muitos casos de COVID em bebês no primeiro ano de vida, público ainda não contemplado com vacinas. A boa notícia é que estudos já mostram que a vacinação da gestante cumpre um papel fundamental na proteção do bebê. Dessa forma, a gestante acaba tendo duas razões para se imunizar, protegendo a si própria, e indiretamente o seu bebê.
Redação: Marcelo Matusiak
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