Os estudos mostram que as crianças estão mais protegidas contra o coronavírus. No entanto, isso não significa que os cuidados devam ser menores. Pelo contrário. Segundo o médico pediatra e diretor da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Benjamin Roitman, as crianças são de baixo risco para a doença grave, porém, assintomáticas ou oligossintomáticas, são transmissoras do vírus.
“Se a criança adoecer não se deve deixar sob cuidado dos avós, estes, sim, um público de alto risco. Também estamos recomendando que, se possível, evitem a creche ou escolinha neste período. Havendo um quadro leve, evitar levar a criança para emergências ou postos de saúde. Pode-se fazer o tratamento em casa com analgésicos e higiene nasal, mantendo o isolamento, fazendo uso de paracetamol e dipirona, evitando o uso do Ibuprofeno”, explica.
Segundo especialistas, os anti-inflamatórios como o Ibuprofeno aumentam a quantidade de um receptor químico nas células, que facilita a entrada do vírus em nosso organismo. O remédio mais indicado para combater os sintomas da Covid-19 é o paracetamol.
O resultado de pesquisa relacionada à ação do Covid-19 nas crianças foi publicado no The Pediatric Infectious Disease Journal, na última sexta-feira (13/03), e deixa mais evidente o que especialistas do mundo inteiro têm salientado: o coronavírus, em geral, causa menos sintomas e gera menos doenças graves no público infantil. Ainda assim, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou pela primeira vez, nesta segunda-feira (16/03), que já foram registradas mortes de crianças devido ao coronavírus.
Recomendações básicas sugeridas na consulta com o pediatra:
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Redação: Marcelo Matusiak
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